A Portaria do Mosteiro de São Vicente de Fora, com uma galeria de retratos régios, guarda um dos mais interessantes programas de imagens do século XVIII português.
O perfeito rei cristão

A Portaria do Mosteiro de São Vicente de Fora, com uma galeria de retratos régios, guarda um dos mais interessantes programas de imagens do século XVIII português.
A poesia de Virgílio foi escolhida como modelo principal para a produção literária jesuíta.
Os painéis de azulejo da aula de poética do Colégio do Espírito Santo de Évora reproduzem as linhas principais do programa educacional jesuíta.
Com frequência, os pintores e os poetas utilizaram os planetas do sistema solar para representar a excelência dos atributos dos reis e da nobreza.
A presença da sociedade polida, bem-vestida e bem-educada é um complemento essencial da arquitetura nobre.
A definição de preceitos morais para um homem sábio foi um dos objetivos fundamentais da literatura humanista.
As fábulas para a educação dos jovens tem uma longa tradição na cultura do Ocidente.
É com alguma surpresa que podemos constatar erros nas frases em latim ou nos teoremas matemáticos nos azulejos dos colégios jesuítas.
Os emblemas concebidos pelo diplomata e poeta António de Sousa de Macedo (1606-1682) radicam numa profunda tradição humanista, que tem por fim último conferir um discurso erudito à arquitetura.
Uma das fábulas de La Fontaine, ilustrada nos azulejos da Real Escola do Mosteiro de São Vicente de Fora, reconta a anedota do filósofo Demócrito que, ao contemplar a vida cotidiana de seus concidadãos, ria sem cessar.
O fundo moral estoico foi o principal motivo para a escolha dos emblemas representados nos azulejos do claustro do Convento de São Francisco, na cidade de Salvador da Bahia, no Brasil.
Na sacristia do convento de Santo António do Varatojo, no concelho de Torres Vedras, podemos admirar um conjunto de painéis de azulejos figurativos com um programa alegórico realizado a partir da combinação das ilustrações de dois influentes livros de emblemas devocionais do século XVII.