La entrada del Monasterio de São Vicente de Fora, con una galería de retratos reales, alberga uno de los programas de imágenes más interesantes del siglo XVIII portugués.
El perfecto rey cristiano

La entrada del Monasterio de São Vicente de Fora, con una galería de retratos reales, alberga uno de los programas de imágenes más interesantes del siglo XVIII portugués.
Las primeras evidencias arqueológicas de la producción de azulejos en Portugal fueron identificadas junto al horno de Santo António da Charneca, ubicado en la orilla sur del río Tajo, cerca de Barreiro.
Aunque relativamente desconocido, el legado artístico de Athos Bulcão es una demostración de un inmenso potencial creativo, expresado en gran medida por medio de la azulejería.
A cultura arquitectónica de matriz clássica manifesta-se também nos padrões transpostos para o azulejo.
Nas quintas e palácios, foi comum a existência de salas decoradas com caçadas, um dos temas mais recorrentes da azulejaria figurativa de seiscentos e setecentos.
A Portaria do Mosteiro de São Vicente de Fora, com uma galeria de retratos régios, guarda um dos mais interessantes programas de imagens do século XVIII português.
Na Quinta de Oeiras, dois painéis de azulejos figuram vitórias do amor sobre a guerra: Marte desarmado por Vénus e Andrómeda libertada por Perseu.
Los emblemas diseñados por el diplomático y poeta António de Sousa de Macedo (1606-1682) están radicados en una profunda tradición humanista, que tiene por fin último conferir un discurso erudito a la arquitectura.
La sátira, ya sea por diversión o como censura moral, establece un vínculo entre el universo popular y el erudito.
La presencia de una sociedad cortés, bien vestida y bien educada es un complemento esencial de la arquitectura noble.
Embora a história tenha conservado o nome de pintores de azulejo famosos, frequentemente a atividade foi exercida no anonimato.
Com alguma frequência, a pintura de género parece extravasar o domínio das artes plásticas para reflectir novas sensibilidades sociais.
É com alguma surpresa que podemos constatar erros nas frases em latim ou nos teoremas matemáticos nos azulejos dos colégios jesuítas.
O gosto e a moda da chinoiserie foram o resultado direto das interações da Europa com o Oriente, no quadro da construção de uma rede global de comércio.
A partir do sistema que presidia as relações de proporção entre todos os elementos da arquitetura, os arquitetos portugueses criaram uma série de padrões de azulejos geométricos, em diversas escalas.
Para concorrer ao cargo de mestre da Real Fábrica de Louça do Rato, Francisco de Paula e Oliveira pôs em evidência a formação erudita do pintor de azulejo.
Os emblemas concebidos pelo diplomata e poeta António de Sousa de Macedo (1606-1682) radicam numa profunda tradição humanista, que tem por fim último conferir um discurso erudito à arquitetura.
Pescar à cana, junto à Cascata dos Gigantes da Quinta dos Marqueses de Pombal, em Oeiras, foi um divertimento pouco comum nos jardins das quintas portuguesas de setecentos.
A Grande Oficina de Lisboa foi uma sociedade informal de mestres pintores e olarias da capital criada pelo mestre ladrilhador Bartolomeu Antunes (1688-1753), que tinha por primeiro objetivo realizar todas as obras das quintas e dos palácios reais.
Seguindo uma longa tradição, a burguesia pombalina adotou os modos polidos da civilidade francesa, e os jogos de cartas, com os concertos, a dança e as conversas de salão faziam parte da vida da sociedade elegante.
Os azulejos realizados para as escadas de aparato dos palácios lisboetas setecentistas são um dos exemplos mais evidentes da estreita relação entre o desenho da arquitetura e a ornamentação que enobrece esses espaços.
A representação de uma escrava a amanhar um peixe no Palácio dos Sousa Mexia, atual sede do Museu de Lisboa, faz parte da caracterização do espaço da cozinha.
Nos jardins da Quinta dos Marqueses de Fronteira, no painel de azulejos das escadas que sobem para a varanda dos reis, assistimos ao concurso que opôs a lira de Apolo à flauta de Pã.
Na Igreja da Misericórdia de Évora, para ampliar o efeito ilusório que envolve os espectadores, o pintor de azulejos António de Oliveira Bernardes criou uma continuidade do campo visual que une os vários episódios da vida de Jesus.
As primeiras evidências arqueológicas para a produção de azulejos em Portugal foram identificadas junto ao forno de Santo António da Charneca, localizado na margem sul do rio Tejo, próximo do Barreiro.
A olaria da Rua da Madragoa pertencia ao conjunto de pequenas unidades fabris que formavam o núcleo oleiro das freguesias lisboetas de Santos-o-Velho e Santa Catarina.
Em Évora, uma pequena sala da igreja de São Mamede combina os azulejos das paredes com os frescos dos tetos para construir um programa iconográfico coerente de exaltação do Sacramento da Eucaristia.
O nome surge abreviado, como acontecia com frequência nas assinaturas do pintor, seguido da letra F., inicial do verbo Fecit ou Fez (o autor usou o latim e o português), assim indicando a autoria, e o ano de 1700.
Os azulejos feitos para a residência de António Pereira são um dos melhores exemplos da forma peculiar como as imagens de países exóticos foram se transformando para se adequar ao gosto dos seus encomendadores.
O programa iconográfico da Igreja de Santiago de Évora articula os painéis de azulejos com os frescos do teto para uma exposição doutrinária do Sacramento da Eucaristia.
Em Évora, a renovação do espaço interior da Igreja da Misericórdia é um dos melhores exemplos da coerência entre o discurso das imagens e os princípios que regem as irmandades de penitência.
Em 1675, deu-se início a uma campanha decorativa que transformou por completo o espaço interior da aula magna da universidade jesuíta de Évora.
Os azulejos de padrões geométricos geralmente receberam uma decoração dourada, aplicada nas paredes, não relacionada com o processo de fabrico da cerâmica.
Nos painéis de azulejos, os macacos, conhecidos por imitar o comportamento humano sem realmente compreender o que fazem, submetem os gatos aos constrangimentos da vida em sociedade.